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Guia Prático: como mapear processos de empresas de energia solar

Integrador, você já sabe que processos são importantes para manter a organização e padronização da qualidade do seu serviço. Mas, por onde começar? Qual ferramenta usar? Nesse guia prático, vamos te ensinar!

O setor fotovoltaico tem se consolidado como um dos mais crescentes no Brasil e as empresas preocupadas com melhoria contínua e atendimento com agregação de valor ao cliente terão seus resultados maximizados em relação aos concorrentes.

Independentemente do porte do projeto, é necessário a aplicação de gestão de projetos e processos, com técnicas e ferramentas que fazem com que clientes e investidores sintam-se respaldados por uma empresa que demonstre eficiência em toda a sua cadeia de valor.

Em 6 de Janeiro de 2022 tivemos a publicação do Marco Legal da Geração Distribuída no Brasil, sendo sancionada a Lei nº 14.300/2022. Neste novo cenário, a geração própria de energia solar ganha mais segurança jurídica para as modalidades de negócios e inclusive ganha mudanças sobre a forma que ocorrerá o sistema de compensação de energia elétrica.

O conceito da geração distribuída de energia no Brasil foi inserido, inicialmente, pela Resolução Normativa nº 482/2012 (revisada pela REN 687/2015 e pela REN 786/2017 da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica). Uma das vertentes de mudança que a Lei propiciou, refere-se a questão do “Direito Adquirido” onde as regras do sistema de compensação seriam mantidas para os projetos já existentes ou com Solicitação de Acesso protocolada em até 12 meses após a publicação da Lei, ou seja, sem cobrança do fio B. Deste modo, a partir do dia 06 de janeiro de 2022, o consumidor final teve 12 meses para se manter nas regras e ainda usufruir dos benefícios trazidos pelo marco legal da geração distribuída.

Muitos investidores e consumidores também têm se interessado cada vez mais por sustentabilidade e a solução de gerar sua própria energia. Com isso, podemos observar consumidores cada vez mais empoderados, assíduos por informações e com tomada de decisão motivada por vários fatores e não só financeiro.

Se fazendo necessário um amadurecimento do setor como um todo, com profissionais mais capacitados, preparados, não só para atender com excelência, mas também para se sobressair em relação à concorrência.

Os processos são cada vez mais estratégicos

Realizar a gestão de processos pode parecer um bicho de sete cabeças mas não é. O segredo é você realizar um bom mapeamento dos seus processos atuais e ir melhorando-os com o passar do tempo, estabelecendo uma melhoria contínua e consequentemente a evolução da sua empresa integradora.

Se você é do time que acredita que processos só trazem burocracia e não vantagens, separei 7 benefícios para você acreditar:

1) Maior eficiência: processos bem definidos e gerenciados aumentam a eficiência do trabalho, atendendo a quantidade de tempo e recursos necessários para realizar uma determinada tarefa.

2) Redução de custos: com uma gestão de processos eficiente, é possível identificar oportunidades de redução de custos em diversas áreas da empresa, como compras, produção, logística, entre outras.

3) Melhoria da qualidade: processos bem definidos e gerenciados garantem a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela empresa, aumentando a satisfação dos clientes e atendendo a incidência de erros e retrabalho.

4) Maior produtividade: processos bem gerenciados permitem que os colaboradores trabalhem de forma mais produtiva, eliminando tarefas desnecessárias e automatizando atividades repetitivas.

5) Agilidade na tomada de decisão: com processos bem definidos e informações claras, a tomada de decisão na empresa se torna mais ágil e assertiva.

6) Maior competitividade: uma boa gestão de processos pode ajudar uma empresa a se diferenciar no mercado, oferecendo produtos e serviços com mais qualidade, menor custo e maior rapidez.

7) Melhor comunicação interna: processos bem gerenciados permitem uma comunicação interna mais eficiente e colaborativa entre os colaboradores, aumentando a eficácia da equipe quanto à conflitos.

Muito bom, mas por onde começar?

Nas consultorias do ENERGIASGP, onde atendemos somente empresas de energia solar, utilizamos a ferramenta Lucidchart para elaborar e desenvolver os fluxogramas de cada atividade da empresa integradora.

Mapeamento de processos é uma técnica usada para mapear visualmente os fluxos de trabalho e os processos. Ela envolve a criação de um mapa de processo, também chamado de fluxograma, fluxograma de processo ou diagrama do fluxo de trabalho.

Os fluxogramas permitem que você represente os processos mapeados na sua empresa. Através de uma ferramenta adequada, você consegue ganhar agilidade para elaborar e alterar sempre que necessário, conforme for enxergando possibilidades de melhorias.

1) Determine o processo a ser mapeado.

Por exemplo: Processo de compras de equipamentos fotovoltaicos.

2) Faça uma lista das atividades envolvidas nesse processo.

Por exemplo: Realizar cotações na plataforma do Luvik; Avaliar critérios para tornar o distribuidor apto ou não para atender a empresa; Realizar o dimensionamento e entender qual melhor produto e especificações técnicas atende os projetos, etc.

3) Escreva as atividades desencadeando uma sequência lógica.

Por exemplo: Antes de realizar a cotação, mapear que é necessário realizar o dimensionamento do projeto.

4) Representa o mapeamento através do seu fluxograma.

5) Compartilhe com a equipe para coletar mais opiniões e ter a visão de melhoria contínua.

Você gostou desse artigo? Ficou com alguma dúvida? Deixe aqui nos comentários! Será um prazer te ajudar!

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