O sistema de bandeiras tarifárias, implementado em 2015, sinaliza os custos da geração de energia elétrica no Brasil. As cores verde, amarela e vermelha indicam se a energia custará mais ou menos, refletindo as condições de geração.
Este guia completo ajudará você, integrador de energia solar, a entender e explicar as bandeiras tarifárias para seus clientes, demonstrando como a energia solar fotovoltaica pode ser uma solução para economizar em tempos de custos elevados.
Desvendando as bandeiras tarifárias
Já entendemos que o sistema de bandeiras tarifárias funciona como um sinal de preço, mostrando o custo real da geração de energia no momento do consumo, onde as bandeiras verde, amarela e vermelha (com dois patamares) refletem as condições de geração de energia no país.
A bandeira verde indica condições favoráveis de geração, geralmente com maior uso de hidrelétricas, que possuem um custo de produção menor. Neste cenário, não há nenhum acréscimo na tarifa.
A bandeira amarela sinaliza que as condições de geração estão menos favoráveis, com o uso de termelétricas, que geram energia mais cara, resultando em um acréscimo na tarifa.
A bandeira vermelha, em seus dois patamares, indica condições ainda mais custosas de geração, com maior uso de termelétricas e, consequentemente, maiores acréscimos na tarifa.
Descontos nas bandeiras tarifárias para 2024
Em 2024, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou a redução dos valores das bandeiras tarifárias, com base na Consulta Pública nº 26/2023 e na Resolução Homologatória nº 3.306, de 5 de março de 2024. Essa medida visa aliviar o impacto do custo da energia na conta de luz dos consumidores.
A decisão determina a redução para a bandeira amarela de quase 37%, saindo dos atuais R$29,89/MWh para R$18,85/MWh. Já para a bandeira vermelha, patamar 1, a proposta reduz de R$65/MWh para R$44,63/MWh (queda de 31,3%) e, o patamar 2, de R$97,95/MWh para R$78,77/MWh (redução de quase 20%).
Impacto das bandeiras tarifárias na conta de luz
O sistema de bandeiras tarifárias impacta diretamente na conta de luz, adicionando um valor extra ao consumo de energia quando as condições de geração não são favoráveis.
A bandeira amarela adiciona então R$1,885 a cada 100 kWh consumido, enquanto a bandeira vermelha patamar 1 adiciona R$4,463 e a bandeira vermelha patamar 2, R$7,877, também a cada 100 kWh de consumo. Esses aumentos podem ser significativos, especialmente para grandes consumidores.
Energia solar fotovoltaica: a solução para economizar
Com o aumento das bandeiras tarifárias, a energia solar fotovoltaica se torna uma alternativa cada vez mais vantajosa para reduzir os custos com energia elétrica. Ao gerar sua própria energia, o consumidor diminui sua dependência do sistema elétrico e fica menos exposto às variações das bandeiras tarifárias. Além da economia financeira, a energia solar também contribui para a sustentabilidade, utilizando uma fonte de energia limpa e renovável.
As bandeiras tarifárias são um componente importante do sistema elétrico brasileiro, impactando diretamente o custo da energia. É fundamental que os integradores de energia solar estejam bem informados sobre o tema para auxiliar seus clientes a entenderem o sistema e a tomarem decisões mais conscientes sobre seu consumo e investimento em energia solar.
Gostaria de saber mais sobre como a energia solar pode ajudar seus clientes a economizarem com as bandeiras tarifárias? Entre em contato conosco e aprenda a encontrar a solução ideal para cada necessidade.
2 Comments
Temos uma forma muito simples e imediata para avaliar a melhor opção tarifária para um consumidor. Se não consume no horário da ponta, deve ser tarifa convencional. Se tem como modular nesse horário a tendência é para a verde e caso contrário será a azul. Raramente, não dá uma boa direriz. Para opção correta deve ser analisar com rigor a melhor escolha. No caso da tarifa branca para baixa tensão, deve optar se o consumo maio ocorrer no fora da ponta.
Muito obrigado, professor, pelo comentário que sempre soma ao nosso conteúdo!
Um abraço!